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SEGUINDO O RUMO DA ROTA DAS ESPECIARIAS

A III ETAPA PORTO / SINES

Um pouco de história:

Vasco Da Gama (Sines, 1469 - Cochim, 1524) foi um navegador e explorador que percorreu o continente africano até chegar à Índia, abrindo aos portugueses a chamada rota das especiarias. A figura deste grande marinheiro português, imortalizada pelo poeta Luís Vaz de Camões na sua epopeia Os Lusíadas, é comparável à de Cristóvão Colombo ou de Fernão de Magalhães, e, é essencial para compreender as transformações comerciais que ocorreram no Ocidente ao longo dos séculos XV e XVI.


Em 11 de Setembro de 1943 um grupo de velejadores decidiu fundar um Clube com o objetivo de dinamizar a prática da Vela.


A 12 de Outubro do mesmo ano realizou-se uma reunião onde foi decidido nomear uma comissão organizadora de um novo clube que teria como única atividade a prática do desporto da vela e que se deveria chamar Clube de Vela Atlântico.


Em 19 de Abril de 1944 realizou-se a primeira Assembleia-geral, onde foi confirmada a existência legal do Clube de Vela Atlântico e onde foi nomeada a primeira Direção do Clube sendo seu presidente o Sr. Eng. Mário Botelho de Sousa. Nessa mesma reunião foi confirmada a cedência ao Clube de Vela Atlântico, por parte da Alfândega do Porto e Delegação de Saúde de Leixões de um terreno, onde seriam construídas as ainda acuais instalações do Clube de Vela Atlântico.


Localizada na Costa Atlântica, em Portugal, a Marina Porto Atlântico é uma associação de clubes criada em 25 de outubro de 1992, composta pelo Clube Naval de Leça, Clube de Vela Atlântico e Sport Club do Porto. Esta Associação gere, de uma forma profissional, o local do porto de Leixões destinado à navegação de recreio. Assim, para além do simples local de amarração, às embarcações de recreio (a motor ou à vela) são proporcionadas uma série de serviços complementares, como grua, eletricidade, água potável, segurança, pequenas reparações, sanitários, internet, etc.

 Clube de Vela Atlântico

O Clube de Vela Atlântico é um clube náutico situado na Marina Porto Atlântico, no porto de Leixões, que se situa na freguesia de Leça da Palmeira, pertencente ao concelho de Matosinhos (um dos concelhos que formam a Grande Área Metropolitana do Porto).


A III ETAPA PORTO / SINES

24 de julho (domingo) – 17H00 – Largada do Porto com destino a Sines / Portugal.

Distancia 209 millas.

26 de julho (3ª feira) – 10H00 – Hora limite de chegada a Sines.



“Conheça a pitoresca cidade de Sines e não perca a oportunidade de a visitar”

Sines, antiga vila piscatória, foi sendo alterada pelo turismo e pela indústria. Atualmente é um porto industrial petrolífero muito importante na economia de Portugal.

Na baía, pode-se ver as ruínas de um castelo medieval, restaurado no século XVI. Diz-se que foi aqui que nasceu Vasco da Gama (1468-1524), filho do Alcaide Mayor de Sines. Numa das torres do castelo existe um núcleo museológico dedicado ao navegador.


Em Sines pode-se ainda visitar o Museu Arqueológico, onde estão guardados vestígios arqueológicos encontrados na região, comprovando assim a sua ocupação em tempos remotos.


Junto à Praia Vasco da Gama, encontra-se o Porto de Recreio de Sines. É a única infraestrutura portuária de recreio localizada na costa entre Troia e o Algarve, numa zona onde a prática da náutica de recreio é intensa durante todo o ano. Paragem obrigatória das embarcações de recreio que percorrem a costa portuguesa em rotas nacionais ou internacionais, este porto abre novas perspetivas para o turismo em Sines e em toda a Costa Vicentina.


O Porto de Recreio de Sines é constituído por cais de abrigo, cais de atracação, rampa de atracação, contenção marginal, aterros, passadiços flutuantes para atracação de embarcações, bem como uma vasta gama de serviços. A sua capacidade atual de atracação é de cerca de 230 lugares, complementada por lugares de estacionamento em terra.



A Rota das Especiarias na Era dos Descobrimentos

Como resultado das Cruzadas, os europeus do século XI reivindicaram certos produtos aos quais se acostumaram a partir do contato com o Oriente. Entre eles, as especiarias, usadas para temperar alimentos, e também algumas plantas para uso medicinal.


Uma das principais motivações da Era dos Descobrimentos na Europa foi a busca de acesso direto ao altamente lucrativo mercado de especiarias do Oriente. No século XV as especiarias chegaram à Europa através de rotas terrestres e marítimas do Médio Oriente e estavam em alta procura para uso culinário e medicinal.


O problema era como aceder a esse mercado por mar. Então, exploradores como Cristóvão Colombo (1451-1506) e Vasco da Gama (ca. 1469-1524), foram enviados com o objetivo de encontrar uma rota marítima da Europa para a Ásia. A oeste, Colombo encontrou um novo continente no seu caminho, ao sul Vasco da Gama contornou o Cabo da Boa Esperança, navegou pela costa leste de África e atravessou o Oceano Índico até a Índia.


A partir de 1500, primeiro Portugal e depois outras potências europeias tentaram controlar o comércio de especiarias, os portos onde eram comercializadas e, finalmente, os territórios onde eram cultivadas.


Continue lendo o artigo de Mark Cartwright, traduzido por Antonio Elduque.

Publicado em 09 de junho de 2021 na World History Encyclopedia




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